segunda-feira, 28 de setembro de 2009

A Revista Forbes realizou uma pesquisa em 2007 para classificar as 50 maiores atrações turísticas do mundo (Time Square; National Mall & Memorial Parks; Walt Disney World's Magic Kingdom; Trafalgar Square; Disneylândia; Cataratas do Niágara; Fisherman's Wharf & Golden Gate (USA); Tóquio Disneylândia & Disney Sea (Japão); Catedral de Notre-Dame de Paris Disneylândia Paris (França); considerando tanto turistas internacionais como domêsticos.[5] Por outra parte, a firma Euromonitor classificou as 150 cidades mais visitadas pelos turistas internacionais no mundo (Londres; Bangkok; París; Cingapura; Hong Kong; Nova Iorque; Dubai; Roma; Seul; Barcelona) durante 2006.[6] As seguintes são as 10 melhores atrações do mundo segundo a Forbes, e se incluem também alguns outros destinos famosos posicionados dentro dos 50 melhores,[7] e também se apresentam as 10 cidades mais visitadas do mundo (Muralha da China; Torre Eiffel; Grand Canyon; Estátua da Liberdade; Vaticano e seus museus; Coliseu de Roma; Pirâmides de Gizé; Taj Mahal) e se incluem cidades de países lusófonos (Rio de Janeiro; Lisboa; São Paulo; Salvador; Fortaleza; Foz de Iguaçu; Búzios e Florianópolis)que classificaram dentro deste ranking.

Os destinos com as maiores receitas e os paises com as maiores despesas

De acordo com as estimativas da Organização Mundial de Turismo (OMT), em 2007 as receitas geradas a nível mundial pelo turismo internacional atingiram USD 856 bilhões ( 625 bilhões), que quando, comparados com os USD 742 bilhões ( 591 bilhões) gerados em 2006, representou um crescimento em preços constantes de 5,6%, levando em consideração as fluctuações da taxa de câmbio e da inflação, já que em 2007 o dólar americano devalou-se 9% em relação ao euro en 2007.[2] Os países que mais arrecadaram com o turismo internacional continuam se concentrando na Europa, mas o maior arrecadador em 2007 continua sendo os Estados Unidos. A China foi o país receptor com o maior crescimento anual nas receitas recebidas do turismo internacional.[2]
As estimativas da OMT indicam que, em 2007 a
Alemanha, por quinto ano consecutivo, continua sendo o país que produz as maiores despesas em turismo internacional no mundo. Segundo as projeções de um relatório do Banco Dresdner, em 2008 os alemães e os europeus continuarão sendo os emissores que geram as maiores despesas devido à fortaleza do Euro em relação ao Dólar americano, com uma maior demanda de viagens para os Estados Unidos em comparação com outros destinos.[4]Segundo as estatísticas da OMT, em 2007 10 países (USA; ; Espanha; França; Itália; China; Reino Unido; Alemanha; Austrália; Austria e Turquia) receberam as maiores receitas vindas do turismo internacional, e também se apresentam os 10 países (Alemanha; Estados Unidos; Reino Unido; França; China; Itália; Japão; Canadá; Rússia e Coréia do Sul) os países emissores com as maiores despesas em turismo internacional.

domingo, 27 de setembro de 2009

1. França
2. Espanha
3. Estados Unidos
4.China
5. Itália
6. Reino Unido
7. Alemanha
8. Ucrânia
9. Turquia
10. México

Estatísticas sobre o turismo internacional - Os principais destinos no mundo

Os principais destinos no mundo:

De acordo com as estatísticas da Organização Mundial de Turismo (OMT), uma agência especializada das Nações Unidas, em 2007 aconteceram 903 milhões de chegadas de turistas internacionais, um acréscimo de 6,6% em relação a 2006.[2] Os países mais visitados pelos turistas internacionais em 2006[3] e em 2007[2] são europeus, com a França em primeiro lugar. Em 2007, a Ucrânia e a Turquia entraram na lista dos 10 maiores destinos, superando o México e retirando Rússia e Áustria da lista dos 10 mais visitados. Os seguintes países foram os 10 maiores destinos do turismo internacional em 2007:

O turismo entra como parte fundamental da agenda política de numerosos países que desenvolvendo políticas públicas focadas na promoção, no planejamento e na sua comercialização como uma peça clave do desenvolvimento econômico. Melhorando-se mejora a formação desenvolvendo planos de educação especializada. O objetivo de alcançar um desenvolvimento turístico sustentável mediante a captação de novos mercados e a regulação da sazonalidade.
Também as políticas a nível supranacional que consideram o desenvolvimento turístico como elemento importante como o
Tratado de Maastricht em 1992 (livre tráfego de pessoas e mercadorias, cidadania européia), e em 1995 a entrada em vigor Schegen e se eliminam os controles fronteiriços nos países da União Européia.
Ocorre novamente um barateamento das viagens por via aérea por meio das companhias de baixo custo (
Low cost) e a liberação das companhias em muitos países e a feroz competição das mesmas. Esta liberalização afeta a outros aspectos dos serviços turísticos como a gestão de aeroportos e sem duvida será aprofundada quando entrar em vigor a chamada Directiva Bolkestein (de liberalização de serviços) em tramite no Parlamento Europeu.

Nestes anos se produz uma internacionalização muito marcante das grandes empresas hoteleiras e das operadoras. Buscam novas formas de utilização do tempo livre (parques temáticos, deporte, resorts, saúde,…) e aplicando, ainda mais técnicas de marketing, pois o turista tem cada vez mais informação e maior experiência, buscando novos produtos e destinos turísticos, o que gera uma forte competição entre eles.
A possibilidade de utilização de ambientes
multimedia na comunicação transformarão o sector, tornando o dsigner dos produtos, a prestação do serviço, a comercialização dos mesmos de uma maneira mais fluida.
Na
década de 1990 ocorre grandes acontecimentos, como a queda dos regimes comunistas europeus, a Guerra do Golfo, a unificação alemã, a guerra da Bósnia, que incidem de forma direta na história do turismo. Trata-se de uma etapa de amadurecimento do setor que seguiu crescendo, sendo que de uma maneira mais moderada e controlada.
Os significativos problemas desta época ocasionaram limitações à capacidade receptiva gerando a necessidade de adequar a
oferta à demanda existente, empenhando-se no controle de capacidade de carga dos ambientes patrimoniais de importância históricos e diversificando a oferta de produtos e destinos. Tendo ainda a percepção da diversificação da demanda aparecendo novos tipos perfis de turistas que exigiam uma melhor qualidade.



Todos estes fatores nos levam a era da estandardização padronizando os produtos turísticos. Os grandes operadores turísticos lançam ao mercado milhões de pacotes turísticos idênticos. Na grande maioria utiliza-se de vôos charter, que barateiam o produto e o popularizam. No princípio deste período (1950) havia 25 milhões de turistas, e ao finalizar (1973) havia 190 milhões.
No obstante, esta etapa também se caracteriza pela falta de experiência, o que implica as seguintes conseqüências. Como a falta de
planejamento (se constrói sem fazer nenhuma previsão mínima da demanda ou dos impactos ambientais e sociais que se podem surgir com a chegada massiva de turistas) e o colonialismo turístico (existe uma grande dependência dos operadores estrangeiros estadunidenses, britânicos e alemães fundamentalmente).
Na década de 1970 a crise energética e a conseqüente
inflação, especialmente sentida no setor dos transportes ocasionam um novo período de crise para a indústria turística que se estende até 1978. Esta recessão implica uma redução da capacidade de abaixar os custos e preços para propor uma massificação da oferta e da demanda. Na década de 1980 o nível de vida volta a elevar-se e o turismo se converte no motor econômico de muitos países. Esta aceleração do desenvolvimento ocorre devido a melhoria dos transportes com novos e melhores aviões da Boeing e da Airbus, trens de alta velocidade e a consolidação dos novos charter, também observa-se um duro competidor para as companhias regulares que se vem obrigadas a criar suas próprias filiares charter.

O “boom” turístico

Entre 1950 e 1973 se inicia a falar de “boom” turístico. O turismo internacional cresce a um ritmo superior ao de toda a sua história. Este desenvolvimento é conseqüência da nova ordem internacional, a estabilidade social e o desenvolvimento da cultura do ócio no mundo ocidental. Nesta época se começa a legislar sobre o setor.
A recuperação econômica, especialmente da
Alemanha e do Japão, foi uma assombrosa elevação dos níveis de renda destes países e fazendo surgir uma classe média estável que começa a interessar-se por viagens.
Entretanto com a recuperação elevando o nível de vida de setores mais importantes da
população dos países ocidentais. Surge a chamada sociedade do bem-estar que uma vez com as suas necessidades básicas atendidas passa a buscar o atendimento de novas necessidades. Aparecendo neste momento a formação educacional e o interesse por viajar e conhecer outras culturas. Por outra parte a nova legislação trabalhista adotando a semana inglesa de 5 dias de trabalho, a redução da jornada de 40 horas semanais, a ampliação das coberturas sociais (jubilación, desemprego, invalidez,…), potencializam em grande medida o desenvolvimento do ócio e do turismo.
Também estes são os anos em que se desenvolvem os grandes
núcleos urbanos e se evidencia a massificação, surge também o desejo de evasão, escapar da rotina das cidades e descansar as mentes da pressão.
Nestes
anos se desenvolve a produção de carros em série o que permite acesso cada vez maior a população deste bem, assim com a construção de mais estradas, permite-se um maior fluxo de viajantes. De fato, a nova estrada dos Alpes que atravessa a Suíça de norte a sul supondo a perda da hegemonia deste país como núcleo receptor, pois eles iam agora cruzar a Suíça para dirigir-se a outros países com melhor clima.A evasão é substituída pela recreação, o que se supõem um golpe definitivo para as companhias navais, que se vêem obrigadas a destinar seus barcos aos cruzeiros.

Cesar Ritz é considerado pai da hotelaria moderna. Desde muito jovem ocupou todos os postos de trabalho possíveis em um hotel até chegar a gerente de um dos maiores hotéis de seu tempo. Melhorou todos os serviços do hotel, criou a figura do sumiller, introduziu o banheiro nas unidades habitacionais (UHs) criando as suítes, revolucionando a administração. (Converteu os hotéis decadentes nos melhores da Europa, o que lhe gerou o pseudônimo de “mago”).
Ao explodir a
Primeira Guerra Mundial no verão de 1914 acredita-se que havia aproximadamente 150.000 turistas americanos na Europa.
Ao finalizar a guerra começa a fabricação em massa de
ônibus e carros. Nesta época as praias e os rios se convertem em centros de turismo na Europa começando a adquirir grande importância o turismo costeiro.
O
avião, utilizado por minorias em longas distâncias, vai se desenvolvendo timidamente para acabar impondo-se sobre as companhias navais.
A crise de
1929 repercute negativamente em todo o setor turístico limitando seu desenvolvimento até aproximadamente 1932.
A
Segunda Guerra Mundial paralisa absolutamente o setor em todo o mundo e seus efeitos se estendem até o ano de 1949.

Thomas Cook

Em 1840 Thomas Cook, considerado o pai do Turismo Moderno, promove a primeira viagem organizada da historia. Mesmo tendo sido um fracasso comercial é considera como um rotundo sucesso em relação a organização do primeiro pacote turístico, pois se constatou a enorme possibilidade econômicas que, este negócio, poderia chegar a ter como atividade, criando assim em 1851 a Agência de Viagens “Thomas Cook and son”.
Em
1867 inventa o bono o “voucher”, documento que permite a utilização em hotéis de certos serviços contratados e propagados a través de uma agência de viagens.
Henry Wells e William Fargo criam à agência de viagens American Express que inicialmente se dedica ao transporte de mercadorias e que posteriormente se converte em uma das maiores agências do mundo. Introduzindo o sistema de financiamento e emissão de cheques de viagem, como por exemplo o
travel-check (dinheiro personalizado feito com papel moeda de uso corrente que protege o viajante de possíveis roubos e perdas).

Idade Contemporânea


Com a Revolução Industrial se consolida a burguesia que volta a dispor de recursos econômicos e tempo livre para viajar. O invento do maquinário a vapor promove uma revolução nos transportes, que possibilita substituir a tração animal pelo trem a vapor tendo as linhas férreas que percorrem com rapidez as grandes distâncias cobrindo grande parte do território europeu e norte-americano. Também o uso do vapor nas navegações reduz o tempo dos deslocamentos.

Freedom of the Seas, o maior navio cruzeiro do planeta, símbolo da era das grandes viagens marítimas.
Inglaterra torna-se a primeira a oferecer passagens de travessias transoceânicas e dominam o mercado marítimo na segunda metade do
século XIX, o que favorecerá as correntes migratórias européias para a América. Sendo este o grande momento dos transportes marítimos e das companhias navais.
Começa a surgir na
Europa o turismo de montanha ou saúde: se constroem famosos sanatórios e clínicas privadas européias, muitos deles ainda existem como pequenos hotéis guardando ainda um certo charme. É também nesta época das praias frias (Costa azul, Canal da Mancha,…).

Idade Moderna

As peregrinações continuam durante a Idade Moderna. Em Roma morrem 1.500 peregrinos por causa da peste.
E neste momento quando aparecem os primeiros alojamentos com o nome de hotel (palavra francesa que designava os palácios urbanos). Como as viagens das grandes personalidades acompanhadas de seu séqüito, comitivas cada vez mais numerosas, sendo impossível alojar a todos em palácio, ocorre à criação de novas edificações hoteleiras.
Esta é também a época das grandes expedições marítimas de espanhóis, britânicos e portugueses que despertam a curiosidade e o interesse por grandes viagens.
Ao final do
século XVI surge o costume de mandar os jovens aristocratas ingleses para fazerem um gran-tour ao final de seus estudos, com a finalidade de complementar sua formação e adquirir certas experiências. Sendo uma viagem de larga duração (entre 3 e 5 anos) que se fazia por distintos países europeus, e desta atividade nascem as palavras: turismo, turista, etc.
Existindo um ressurgir das
antigas termas, que haviam decaído durante a Idade Média. Não tendo somente como motivação a indicação medicinal, sendo também por diversão e o entretenimento em estâncias termais como, por exemplo, em Bath (Inglaterra). Também nesta mesma época data o descobrimento do valor medicinal da argila com os banhos de barro como remédio terapêutico, praias frias (Niza,…) onde as pessoas iam tomar os banhos por prescrição médica.



Idade Média

Peregrino em Meca
Durante a
Idade Média ocorreu num primeiro momento um retrocesso devido ao maior número de conflitos e a recessão econômica, entretanto surge nesta época um novo tipo de viagem, as peregrinações religiosas. Embora já tenha existido na época antiga e clássica, entretanto o Cristianismo como o Islã estenderam a um maior número de peregrinos e deslocamentos ainda maiores. São famosas as expedições desde Veneza a Terra Santa e as peregrinações pelo Caminho de Santiago (desde 814 em que se descobriu à tumba do santo), foram contínuas as peregrinações de toda Europa, criando assim mapas e todo o tipo de serviço para os viajantes. Quanto ao Turismo Islâmico de Hajj a peregrinação para Meca e um dos cinco Pilares do Islamismo obrigando a todos os crentes a fazerem esta peregrinação ao menos uma vez em sua vida.
Idade Antiga
Na História da
Grécia Antiga, dava-se grande importância ao turismo e ao tempo livre, os quais eram dedicados à cultura, diversão, religião e desporto. Os deslocamentos mais destacados eram os que se realizavam com a finalidade de assistir as olimpíadas (que ocorriam a cada 4 anos na cidade de Olímpia). Para lá se deslocavam milhares de pessoas, misturando religião e desporto. Também existiam peregrinações religiosas, como as que se dirigiam aos Oráculos de Delfos e ao de Dódona.
Durante o
Império Romano os romanos frequentavam águas termais (como as das termas de Caracalla). Eram assíduos de grandes espetáculos, em teatros, e realizavam deslocamentos habituais para a costa (como o caso de um, muito conhecido, para uma vila de férias: a "orillas del mar"). Estas viagens de prazer ocorreram possivelmente devido a três factores fundamentais: a "Pax Romana", o desenvolvimento de importantes vias de tráfego e a prosperidade económica que possibilitou a alguns cidadãos meios financeiros e tempo livre.

Evolução Histórica

Delfos
Segundo autores, existe duas linhas de pensamentos, no qual a História do Turismo se divide. A primeira seria que o Turismo se inicia no
Século XIX como deslocamento cuja finalidade principal é o ócio, descanso, cultura, saúde, negócios ou relações familiares. Estes deslocamentos se distinguem por sua finalidade dos outros tipos de viagens motivados por guerras, movimentos migratórios, conquista, comércio, etc. Não obstante o turismo tem antecedentes históricos claros. Depois, se concretizaria com o então movimento da Revolução Industrial. A segunda linha de pensamento se baseia em que o Turismo realmente se iniciou com a Revolução Industrial, visto que os deslocamentos tinham como intuito o lazer.








Embora não haja uma definição única do que seja Turismo, as Recomendações da Organização Mundial de Turismo/Nações Unidas sobre Estatísticas de Turismo[1], o definem como "as atividades que as pessoas realizam durante suas viagens e permanência em lugares distintos dos que vivem, por um período de tempo inferior a um ano consecutivo, com fins de lazer, negócios e outros."
Turista é um visitante que desloca-se voluntáriamente por período de tempo igual ou superior a vinte e quatro horas para local diferente da sua residência e do seu trabalho sem, este ter por motivação, a obtenção de lucro.